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Mostrando postagens de novembro, 2009

Na Suécia também não tem... abraços e beijinhos para qualquer um

Muito curioso que semana passada fiquei pensando em escrever um post curto sobre uma cena rápida que presenciei no workshop que dei lá na Sony Ericsson para as dezessete pessoas suecas que lá estavam. Um dos rapazes havia saído no meio do trabalho e voltou tempos depois porque havia ido ao dentista. Essa saída e como isso ocorreria no Brasil é tema para outro post, mas o moço simpático e sorridente chegou depois e comentou com seus amigos que estava meio que chocado. O que vocês achariam de receber um abraço, perguntou ele, nada mais nada menos do que da senhora sua dentista? - O quê? Perguntaram vários e riram ao mesmo tempo. - Hãnnn??? perguntei eu para mim mesma sozinha, porque inicialmente não entendi bulhufas da piadinha. Meu! qual o problema!? Daí me lembrei rapidinho que uma outra amiga sueca tinha me dito que achara muito estranho quando nosso médico (eu e ela vamos ao mesmo - fantástico!- maroprata, tipo de quiroprata) Björn havia lhe dado um baita abraço no fim e que isso a

"Always on my mind": sobre meu workshop e o que a arte pode fazer em nós

(Alguns objetos pessoais para criar uma atmosfera agradável e a programação da tarde escrito do jeito antigo, Workshop de pintura da Somnia, Lund, novembro de 2009) Era cinco e trinta e quatro da tarde e a cidade já caía numa escuridão imensa. Da estrada eu via muitos pontos acesos nas casas e nas empresas ao redor e o farol do meu carro iluminava a estrada negra. Ao som dos Pet Shop Boys cantando " Always on my mind " na rádio local, o dia todo e alguns momentos especiais iam passando pela minha cabeça tão rápido quanto a paisagem ao meu lado. Em casa me aguardavam Ângelo e Renato e eu dirigia em direção a eles e atrás de mim ficara o grupo de 17 pessoas, todos suecos e suecas, que estavam no meu primeiro workshop de pintura na Suécia. (Puxa sofá de outra sala, espalha livros, empresta tapetes e muda a cara séria da sala de reuniões, Workshop de pintura da Somnia, Lund, novembro de 2009) Enquanto meu carro avançava sobre a paisagem negra da Escandinávia pensei em minhas pri

Uma foto, mil lembranças: Uruguai na memória

( Fernanda em sua viagem inesquecível ao Urugua i) A Fer, socióloga, pesquisadora e feminista engajada, do Athena do meu destino, escreveu um gostoso post com inspiração na idéia do " Uma foto, mil lembranças " que criei esses dias. Em suas lembranças de pesquisadora ela tomou o Paraguai e como se sente todas as vezes que se lembra da viagem que fez ao país vizinho do Brasil e do qual sabemos muito pouco... Vale a pena ler mais lá com ela, clicando aqui ! Obrigada Fernanda por tomar a idéia e fazê-la mais bonita! E se você criou o seu texto ou criar me mande o link para eu divulgar aqui, combinado?

Você vai se vacinar? sobre a atual pergunta mais dita e mais ouvida na Suécia

Desde que o tempo mais frio chegou, em agosto, os casos de pessoas com "svininfluensa", a gripe suína, tem aumentado na Suécia bem como nos países vizinhos. As autoridades médicas imaginam que os meses críticos , entretanto, ainda estão por vir. São os meses mais frios nos quais as pessoas ficam mais tempo dentro dos lugares sem ventilação e quando os vírus se espalham mais facilmente. Foram 15 casos confirmados de mortes no país até agora e o governo sueco tem vacina para toda a população. A idéia era ter uma vacinação em massa diminuindo as chances de propagação do vírus, mas alguma coisa mais ou menos inesperada acontece. Metade da população residente na Suécia, incluindo os estrangeiros, está dividida quanto a se vacinar ou não. Os suecos tem uma cultura de não tomar remédios. Em gripes normais, com diarréia, vômitos etc é normal que os médicos recomendem apenas repouso e água. É bem possível que você se sinta totalmente frustrado tentando convencer seu médico de dar um r

Em noite escura e de lua cheia...

(Conde Rrrenat Carrneirr, Le Vampirry Brasilery na Festa do Haloween na casa da pobre donzela Mônica, Lomma, outubro de 2009) Há muitos e muitos séculos atrás, quando a noite caía, o escuro tomava conta das cidades e a população malmoense se aconchegava no quentinho do seu lar, reza a lenda que, Rrrenat Carrneirr, Le Vampiry Brasilery que havia emigrado para as Escandinávias, deixava seu esconderijo e aterrorizava as mocinhas, as senhorinhas e todos os que pela frente dele passasse... Em noites frias, com ventania, céu escuro e lua cheia, Rrrenat Carrneirr juntava sua tropa sedenta e invadiam casas e mais casas, trazendo apenas a desorrdi para os lares da pacata e fria Escurécia... Juntamente de sua esposa, a ex do finado Adams Gomes, Sonícia Adams, Conde Rrenato tem elaborado mais e mais invasões às pobres famílias inocentes... Dançando, pulando e comendo as malfadadas lagostinhas vermelhas eles passavam a noite celebrando a chegada do mestre Le Vampirrr. E não havia n

Vento de 68 km por hora. Vai encarar?

("Ventania", Anita Malfatti, 1915-17) Pessoar, Aqui é meio tarde já, quer dizer quase dez da noite, mas na terra onde a noite tem começado as três e meia da tarde, ou seja, onde já faz SEIS horas que está escuro, parece mesmo muuuito tarde. Além da noite longuíssima estamos agora aqui na sala trabalhando quietinhos, eu e o Rê (Ângelo já dorme faz um tempo), enquanto um zunido muito alto e forte vem vindo lá de fora. Folhas amarelas e secas voando e as árvores todas tombadinhas com a força do vento de PAS-MEM! 68 km por hora!!! (Agora faz aquela cara de estupefato (a) faz? faz?!) Só para que vocês tenham uma vaga idéia agora aí em Sampa tem um vento de 3 km por hora... Nos dias de vento forte o paulista pega no máximo 10 km por hora de ventinho... Por sorte (embora não acho que isso seja sorte, mas precaução de quem sempre viveu por aqui e teve que aprender) as construções aqui tem paredes larguíssimas. A desse meu apê tem uns 30 cm de largura e as janelas são de vidros duplos

Just perfect!

(Ângelo brincando no jardim do Louisiana Museum, Dinamarca, novembro de 2009) Simplesmente perfeito! Foi o que pensei quando vi esta foto que Renato tirou ontem do Ângelo lá no Louisiana Museum que fica na Dinamarca. Nesse olhar vivo e cheio de energia boa eu vejo o quanto eu não tenho mais um bebê em casa. O quanto esse menino é importante na nossa vida a e para nossa feliciade hoje em dia. O quanto é essencial que ele esteja bem, que ele coma, brinque, durma sempre da maneira mais perfeita. Vejo o quanto eu e Renato, como pais, tentamos ser perfeitinhos até o último com ele porque o amamos mais que tudo, assim como cada pai e mãe vê em sua criança a coisa mais preciosa do mundo. Lembro de tanta coisa já vivida em dois anos e pouquinho e é como se a memória do que havia sido a vida antes dessa chegada tivesse sido meio que apagada. Somos todos assim. Cheios de carinho pelos nossos filhos e cheios de gratidão por eles estarem conosco... Bobos de amor...

Passei!

Passei! Passei! Passei na prova para o vestibular de Arquitetura! haha... quer dizer na prova de inglês da Suécia... brincadeirinha sobre o vestibular, é que eu senti como sendo um... Fiz a prova oral hoje pela manhã toda e foi um pouquinho difícerrr, mas passei com uma nota equivalente ao nosso 7,0. Tá de bom tamanho! Beijos e Bom dia! Depois conto mais e dou dicas pra quem estiver interessado.

Uma janelinha para o mundo: a importância de falar mais do que nossa língua materna

Minha prova e meu dese mpenh o: Acabo de chegar da primeira fase daquele teste de inglês danado do qual falei e tô até que feliz. Não fui suuuper bem, mas parece que foi de bom tamanho. Ouvir as entrevistas é sempre a parte mais difícil para mim, mas a compreensão de texto e a escrita estavam tranquilas. A prova é longa e exigente. Fiquei no clima de vestibular e me lembrei das sugestões que dava aos alunos: respirar fundo primeiro, ler com calma, grifar idéias centrais, prestar atenção nas perguntas, responder e rever no final depois de uma água. Só me esqueci de levar água e do meu remédio para o nariz. Com esse tempo eu vivo com nariz entupido e isso dá uma dor de cabeça que só. A dissertação, na verdade, estava baba! Pra quem adora escrever, dissertar é sempre um prazer! Imaginem que um dos temas que eu poderia escolher era exatamente quais as vantagens e desvantagens da internet a partir de minha experiência pessoal. Hahá! Falei de vocês, falei do blog, falei do lado bom dessa re

Que tal escolher uma foto e viajar com ela?

(Foto de Acidcow ) Agora é com vocês! Vocês viram meu primeiro post da série " Uma foto, mil lembranças "?, publicado logo aí abaixo? Bom, tô passando a bola adiante e adoraria ver se vocês criam aí uns textos para a gente se deliciar e ao mesmo tempo conhecer mais uns ao outros. Eu dei as instruções no fim do post, mas repito aqui: Escolha uma foto que tenha a ver com você e sua história. Pode ser antiga ou não, mas deve ser uma foto que tenha muito significado pessoal. E aí escreva um post com memórias que lhe venha a partir da foto. Publique em seu blog e me mande o link que publicarei num post aqui no Borboleta. Se você não tem blog, não se aveche (é assim que escreve?) não... Escreva do mesmo jeito e me manda anexado pro email... Vou ficar lisongeada de receber... borboletapequeninanasuecia@gmail.com É só me mandar que eu vou publicar seu texto aqui também. Se houver muitos eu divido em dias separados. Eu adoraria entrar na foto de cada um e em algumas memórias perdidas

Uma foto, mil lembranças: A aparecida ...

(Meu primo Anselmo, minha mãe Maria, minha irmã Sandra com seu vestido vermelho, meu pai José, minha tia Vicentina, a prima Vanusa, de chapéu, e eu com as mãos na cintura, Aparecida do Norte, 1978) Minha avó paterna, que se chamava Maria de Jesus, engravidou 19 vezes (o que dá 13 anos grávida). Dessas ela perdeu acho que umas seis crianças que morreram ou no seu ventre ou pouco depois de nascerem. Ainda assim, com os filhos que sobraram, ela e meu avó José deram material para que eu tivesse muitos primos. E primas. Dezenas delas. Não sei por conta do quê exatamente, se a família grande não se entendia direito, mas de tantos primos e primas, com quem eu brincava de fazer comidinha debaixo da árvore na periferia de Sumaré, me restaram poucos com quem ainda tenho certo contato. Uma dessas é minha prima Vanusa. Ela era uma prima por quem eu nutria meio que uma admiração, sabe? Ela era pouco maior que eu e sempre me pareceu tão sabidinha a danada que eu vivia a tentar seguir os passo

Alô bom diaaa! Vamo lá pessoal! Vamo acordá!

(A preguiça contagia, então... Foto do artista Peter Funch ) Bom dia pra quem está aí do outro lado! Aqui 6 graus, cinza no mar, cinza no céu, chuvinha bem fininha... E então se tem preguiça aqui por falta de energia, tá todo mundo me dizendo que vocês andam sem energia porque tem sol demais. Sem jeito então! Melhor é tomar um café forte, ou comer uns chocolates dos bons para quem tá por aqui... uma piscina gelada, fazer uns exercícios com água para quem tá aí... Não deixa a preguiça pegar não! Aqui já produzi mucho hoje e vou sair agora para minha aula de cerâmica que está nas últimas semanas. "Vamo lá que eu tô sem tempo! Vamo lá que eu tô sem tempo!" Beijo e bom dia! Manhêê! tô com muita saudade, mas anda corrido aqui. Ligo assim que der!

O que couve portuguesa tem a ver com Borboleta?

(As tais couves portuguesas ou cabbages, no inglês, ou ainda Brassica oleracea, em latim) Primeiro, sobre o meio que sumiço... Eu sumi um tanto. Alguém notou? Okey, que bom! Obrigada... Então... Verdade é que publiquei uns dois posts curtos e informativos, mas me esquivei de falar mais e me dedicar um tantinho mais aos textos que eu queria mesmo ter publicado nas últimas duas semanas.... ou seriam três? e o porquês... Estou meio desconexa... fico assim sempre que tenho muita coisa para fazer e pareço barata tonta com inseticida na cabeça. E como estou desconexa não consigo fazer textos coesos, meus pensamentos ficam soltos e fico a rabiscar na agenda as atividades que tenho que cumprir. Não é nada de novo e nada demais para ninguém ter atividades ou muita atividades para fazer e muito menos o é para mim, mas é fato que sou o tipo que se enrola... e fácil... Entre tanta coisa desconexa alguns dos porquês de eu estar bastante ocupada, focada, ansiosa e escrevendo um post non sense: Enume