Pular para o conteúdo principal

Das muitas relações possíveis

(Menina colhendo flores e se enfeitando no Marrocos, foto de Maryan of my Marrakesh)


Ouvindo uma música de tirar o fôlego, hoje de manhã, no blog do Luis, um português que tenho na minha lista, e lendo posts de gente muito interessante que acompanho aí pelo Brasil, aqui pela Suécia e por muitos outros lugares por onde passo, eu já vinha pensando sobre as relações a partir da internet.

Aí, agora pouco, vendo essa foto ma-ra-vi-lho-sa e cheia de ternura do blog de uma escritora americana (também excelente fotógrafa) que vive em Marrocos, eu fiquei pensando: "uau! estar conectado ao mundo assim não tem nada de virtual. Eu sinto e danço a música de um "amigo" desconhecido e vivo um pouco do que ele vive. Eu sou capaz de quase sentir o cheiro dessas flores e me encho de uma coisa boa que emana dessa fotografia. Eu penso a respeito do que leio nos posts de vocês, eu aprendo com o jeito que escrevem e isso vai construindo meu jeito de ser no meu blog e na minha vida também.

Essa relação é bem mais real do que eu mesmo um dia imaginei. 

Por isso, obrigada!

Comentários

Beth/Lilás disse…
Queridaaaaaaaaa!
Passando rapidinho e dizendo que tenho visto muitas destas florezinhas por aqui.
Um beijo com cheirinho das flores de pessegueiro aqui de Washington.
Smacks!
Somnia Carvalho disse…
Lilasss, ja passei la!!! e mandei meus oissss! inveja das florezinhas dai e da Coreia da Denise!

Postagens mais visitadas deste blog

"Em algum lugar sobre o arco íris..."

(I srael Kamakawiwo'ole) Eu e Renato estávamos, há pouco, olhando um programa sueco qualquer que trazia como tema de fundo uma das canções mais lindas que já ouvi até hoje. Tenho-a aqui comigo num cd que minha amiga Janete me deu e que eu sempre páro para ouvir.  Entretanto, só hoje, depois de ouvir pela TV sueca, tive a curiosidade de buscar alguma informação sobre o cantor e a letra completa etc. Para minha surpresa, o dono de uma das vozes mais lindas que tenho entre todos os meus cds, não tinha necessariamente a "cara" que eu imaginava.  Gigante, em muitos sentidos, o havaiano, e não americano como eu pensava, Bradda Israel Kamakawiwo'ole , põe todos os estereótipos por terra. Depois de ler sobre sua história de vida por alguns minutos, ouvindo " Somewhere over the rainbow ", é impossível (para mim foi) não se apaixonar também pela figura de IZ.  A vida tem de muitas coisas e a música é algo magnífico, porque, quando meu encantamento por essa música come

"Ja, må hon leva!" Sim! Ela pode viver!

(Versão popular do parabéns a você sueco em festinha infantil tipicamente sueca) Molerada! Vocês quase não comentam, mas quando o fazem é para deixar recados chiquérrimos e inteligentes como esses aí do último post! Demais! Adorei as reflexões, saber como cada uma vive diferente suas diferentes fases! Responderei com o devido cuidado mais tarde... Tô podre e preciso ir para a cama porque Marinacota tomou vacina ontem e não dormiu nada a noite. Por ora queria deixar essa canção pela qual sou louca, uma versão do "Vie gratuliere", o parabéns a você sueco. Essa versão é bem mais popular (eu adorava cantá-la em nossas comemorações lá!) e a recebi pelo facebook de minha querida e adorável amiga Jéssica quem vive lá em Malmoeee city, minha antiga morada. Como boa canção popular sueca, esta também tem bebida no meio, porque se tem duas coisas as quais os suecos amam mais que bebida são: 1. fazer versão de música e 2. fazer versão de música colocando uma letra sobre bebida nela. Nest

O que você vê nesta obra? "Língua com padrão suntuoso", de Adriana Varejão

("Língua com padrão suntuoso", Adriana Varejão, óleo sobre tela e alumínio, 200 x 170 x 57cm) Antes de começar este post só quero lhe pedir que não faça as buscas nos links apresentados, sobre a artista e sua obra, antes de concluir esta leitura e observar atentamente a obra. Combinado? ... Consegui, hoje, uma manhã cultural só para mim e fui visitar a 30a. Bienal de Arte de São Paulo , que estará aberta ao público até 09 de dezembro e tem entrada gratuita. Já preparei um post para falar sobre minhas impressões sobre a Bienal que, aos meus olhos, é "Poesia do cotidiano" e o publicarei na próxima semana. De quebra, passei pelo MAM (Museu de Arte Moderna), o qual fica ao lado do prédio da Bienal e da OCA (projetados por Oscar Niemeyer), passeio que apenas pela arquitetura já vale demais a pena - e tive mais uma daquelas experiências dificilmente explicáveis. Há algum tempo eu esperava para ver uma obra de Adriana Varejão ao vivo e nem imaginava que